Egoísmo, Princípios, Acordos e o Seguro-Desemprego

16:01:00


Eu já afirmei por aqui que qualquer ser humano é corrompível. O que diferencia uns dos outros, são seus valores, ou seja, por quanto ele se corrompe.
Não adianta me jogarem pedras ou me amaldiçoarem por estas palavras, pois no fim, todos nós somos corrompíveis e egoístas. Porém alguns conservam valores altíssimos, já outros me assustam por aceitarem qualquer migalha em troca de seus valores.

E prestem muita atenção no que escreverei agora:
A moeda de troca destes valores não abrange apenas dinheiro, e sim, uma gama de necessidades humanas, como poder e favores.

Como se define um acordo trabalhista informal?
Pelo menos comigo sempre foi assim:
O funcionário pede que a empresa lhe demita, sem justa causa e ele se compromete a devolver o valor da indenização para a empresa. Dessa forma, o funcionário pode receber seu benefício social, pelo qual todo cidadão ajuda a pagar, o Seguro-Desemprego. Assim o ex-funcionário pode ficar desempregado, em casa e recebendo seu "salário" do governo, sem ter que fazer nada.

Claro que não são todos que pensam em utilizar o benefício pra ficarem "de pernas pro ar", mas de qualquer forma, estão agindo errado.

Não faço acordos!
Quem já trabalhou comigo sabe disso.

Para início de conversa, devemos saber que segundo a LEI Nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, esse "acordo" é crime!
Portanto se a empresa quer ser correta, não pode negociar esse tipo de "acordo". E lembro ainda, que apenas o Empregador aparece destacado em meio às penalidades do Artigo 25 desta mesma Lei.

Então já sabemos que a parada é ILEGAL!
Mas mesmo assim os funcionários insistem que você é mau, ou burro, ou desalmado, ou egoísta. Dizem que não damos valor por tudo que fizeram por nós...
What the hell!?!?

Não tô afim de incriminar minha empresa pra fazer caridade!

Mas tudo bem, vejamos o lado emocional do "acordo".
Serei injusto se fizer acordo com uns e não fizer com outros e como muitos já me pediram, sem sucesso, não posso "ser legal" e fazer com outros no futuro.

Entendo que alguns funcionários tenham seus motivos pessoais e profissionais para desejarem o desligamento com a empresa, mas me respondam uma coisa:
Se eu tiver meus motivos pessoais ou profissionais para desejar que um funcionário se desligue da empresa, será que ele topa fazer um acordo?
Ah vá...

O problema é que a maioria dos funcionários, aliás, a maioria das pessoas só consegue enxergar o próprio umbigo e são incapazes de enxergar as consequências para o tomador de decisões, neste caso, o empregador.
O egoísmo cega ao ponto de chegarem em sua sala e dizerem baixinho:
- Faz isso pra mim, que ninguém ficará sabendo. Nem o fulano (colega de trabalho) que deseja a mesma coisa!

Todos querem sair ganhando "algo" da Madame Justiça...
Como jogamos baixo quando temos nossos interesses em jogo!
Se ainda fosse uma tacada de milhões...

Enfim, o objetivo da justiça é a igualdade de todos os cidadãos. Dessa forma, se eu abrir mão para uns, prejudicarei outros. Não haverá justiça!

Portanto, quem começou a ler o post indignado com meu primeiro parágrafo, sabe agora que nossos valores são testados o tempo todo, até mesmo em situações baratas como descrevi neste texto.

Por quanto consigo te corromper?

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3 comentários

  1. cara so tem duas alternativas pelo qual vc posto isso, uma é que vc é loko e outra pq vc é dono de empresa e nao empregado. pq se fosse empregado na hora que fosse assinar aquele maldito orelite e visse aquele monte de desconto abissurdo nunca pensaria dessa forma..ai a unica oportunidade que vc tem de robar o governo vc fala que errado? pensa melhor sobre isso abraço...

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  2. Poxa Anônimo, você tem certeza da necessidade de se pensar melhor sobre "a unica oportunidade que vc tem de robar o governo"?!?

    Putz...
    Abraço.

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  3. Caraa se ta ficando velho va dormir que e melhor

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Escolha bem suas próximas palavras! hehehe
Brincadeirinha!

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